O Benfica venceu o Paços de Ferreira por 2-0 na abertura da nona jornada da Liga Zon Sagres. Pablo Aimar abriu o marcador com um golo relativamente bom e Alan Kardec facturou de penálty,duvidoso.
O Paços não se coibiu de subir no terreno aproveitando a rapidez dos seus atacantes mas Roberto esteve bem na baliza encarnada sempre que chamado à acção e impediu a festa dos castores. Quanto a cartões amarelos, registo imaculado para as águias: Jesus vai com todos ao Dragão.
Benfica e Paços de Ferreira proporcionaram esta sexta-feira uma interessante partida de futebol, que as águias acabaram por ganhar por 2-0, embora os castores tenham dado bastante trabalho a Roberto.
A primeira nota de destaque da partida vai para um grande corte da defensiva pacense logo aos nove minutos, quando Alan Kardec já se preparava para desfeitear o amigo e compatriota Cássio. Na resposta, em sinal do que seria o embate, o Paços de Ferreira subiu sem medo por intermédio de Maykon. O número 7 rematou forte mas Roberto começou logo aí a mostrar que atravessa um bom momento de forma.
Bola cá, bola lá, foi o Benfica a atacar com perigo aos doze minutos: Saviola estava prestes a isolar-se no caminho do golo, mas o guarda-redes Cássio leu bem a jogada e saiu da baliza para cortar pela raiz as veleidades encarnadas. O problema é que a sua equipa não mostrou a mesma atenção e na jogada seguinte Pablo Aimar, com muito espaço, serpenteou por entre a defensiva pacense e rematou forte e colocado. Golo do Benfica, marcava o relógio 14 minutos.
O Paços de Ferreira tentou recompor-se de imediato sem desmontar a estrutura que passava por defender bem e em bloco e atacar com rapidez com pelo menos três homens. Contudo, o golo fez mossa no sector recuado da equipa amarela e foi por pouco que Saviola não assinou o segundo golo do Benfica após um cruzamento de Kardec que atravessou toda a área. Maykon foi o salvador, protegendo a baliza com o corpo.
Seguiram-se algumas tentativas atacantes da turma de Rui Vitória: o central Cohene passou o meio-campo para rematar ao lado aos 27 minutos, Nuno Santos proporcionou a defesa da noite a Roberto aos 39, Leonel Olímpio também tentou a sua sorte no minuto seguinte e foi novamente Roberto a reduzir a amplitude dos problemas na defensiva encarnada.
O intervalo chegou com a vantagem magra de 1-0 e dois nomes destacados no terreno de jogo: Aimar pela excelente execução que permitiu os festejos encarnados e Roberto pelas várias estiradas que impediram o Paços de empatar.
O segundo tempo começou com um imparável sprint de Coentrão, que só descansou após rematar (ao lado). Parecia que Jorge Jesus tinha pedido mais aos seus pupilos e este seria o aviso do que os castores poderiam esperar para o pós-reatamento.
Meio engano, porque o Paços continuou a conseguir construir jogo e a subir até à área defensiva das águias embora Luisão (corte sobre Rondón), a má pontaria de Nuno Santos (remate por cima aos 50 minutos) e Roberto (outra boa paragem a desvio de Rondón) tenham retirado gravidade aos possíveis problemas para a turma da Luz.
Na outra baliza Cassio já não teve a mesma sorte. Javier Cohene entrou de carrinho na área e, apesar de tocar também na bola, derrubou o sempre irrequieto Fábio Coentrão. Grande penalidade assinalada para o Benfica que Alan Kardec, chamado a converter, não desperdiçou.
Aos 65 minutos, acabou por verificar-se, o resultado estava definido e a quinta vitória consecutiva do Benfica alcançada. Ainda assim, houve tempo para mais ofensivas infrutíferas do Paços de Ferreira, para Roberto brilhar mais um pouco com defesa segura a tiro de Leonel Olímpio (73min), para Kardec ver o seu bis anulado por fora-de-jogo (77min) e para Baiano ser expulso (83min).
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