Marcelo Toscano
Marcou um «hat-trick» na estreia e perdeu progressivamente o brilho. Nesta altura, parte do zero, como habitual suplente na esquematização de Manuel Machado. Contudo, este jogo com o Torreense poderá ser o primeiro de uma nova série. Toscano saltou do banco ao intervalo e encheu o relvado na etapa complementar. Marcou um e ameaçou tantos mais. Este Toscano, se jogasse sempre assim, seria um fora-de-série.
Edgar
Excelente impulsão entre as torres originárias de Torres Vedras. Inácio e Anta são enormes, duros e assustadores, mas Edgar aguentou as cargas, soube esperar pela sua oportunidade e desatar um nó que podia apertar-se cada vez mais. Ao minuto 33, correspondeu ao cruzamento de João Alves, cabeceou em jeito na área e colocou o Vitória em vantagem. Ainda viu um amarelo por protestos, face à marcação cerrada, mas concentrou-se e saiu com nota francamente positiva.
Paulo Torres
Nome reconhecido do futebol português, parece ser a unidade mais interessante deste Torreense. Já não ensaia o seu forte pontapé, participa no jogo como treinador mas soube montar uma equipa coesa a defender, flexível nos movimentos e determinada a colocar a bola rente à relva. Falta qualidade a alguns jogadores para tal, apenas isso, sobretudo na metade ofensiva. Bom treinador, pela amostra.
Fábio Paim
O destaque sem o ser. É esta a história da vida de Fábio Paim. Catalogado como estrela na adolescência, todos sabem o seu nome mas poucos o viram jogar. O dinheiro, a fama, tudo contribuiu para uma travessia no deserto, enquanto se deixava seduzir por carros, mulheres e demais tentações que pairam em torno do futebol. Agora, é suplente não utilizado no Torreense. Ou seja, ainda não foi desta que vimos jogar o miúdo que encantava nas camadas jovens do Sporting e que chegou a estar com a equipa do Chelsea.
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